Meus Caros
A segunda edição da Tellex aparece numa altura de recomeço do ano judicial, entre as queixas de muitos advogados sobre a entrada em vigor do novo mapa judiciário e as declarações da Senhora Ministra da Justiça, que pelo contrário, afirma que a reforma será um sucesso.
Mas aparece também no final de um período de férias pontuado pela ininterrupta tomada de decisões, administrativas, políticas e legislativas.
Obviamente, o que mais nos trouxe a todos preocupados, mas também completamente arrasados, pelo seu conteúdo e consequências, foi o desmoronamento do Grupo Espirito Santo.
Embora sem percebermos bem a extensão do tema, quer do ponto de vista económico, quer do ponto de vista jurídico-formal para algumas das empresas integrantes, quer as consequências judiciais para os intervenientes, sabemos, desde já, com um grau de certeza quase opressivo, que as pessoas, as empresas e a economia, ficaram despojadas de largos milhões de euros de que tanto precisam, digo, de que tanto precisavam.
Acresce que não conhecemos a extensão das medidas, obrigatoriamente restritivas do crédito às empresas, que o Novo Banco vai implementar, ou até, já implementou.
Independentemente das responsabilidades que serão com certeza a seu tempo apuradas, não nos podemos esquecer que o BES, foi, nestes últimos quatro anos, o banco que financiou a verdadeira economia, mas também evitou o fecho de muitas pequenas e medias empresas, segurando por isso, muitos postos de trabalhos.
Não diremos que isso foi um ciclo virtuoso, mas tratam-se de parcelas da equação.
A Telles de Abreu Advogados orgulha-se de ter a sua carteira de clientes composta por muitos daqueles que, neste tema, podem vir a sofrer as ondas de choque a brutal implosão de que falamos, quer como aforradores que confiavam na instituição e no grupo, quer como empresários, que neles tinham um dos seus mais importantes parceiros financeiros.
Como sempre, preparamo-nos para os acompanhar, intervir e não permitir que a perda de valor seja dada como adquirida e que os processos se descontrolem, levando a que todos os que em nós confiam recentrem o foco das suas preocupações na recuperação, possível, de alguns activos, na renegociação das operações atingidas, enfim na rápida reconstituição das suas relações financeiras e bancárias.
A experiência com sucesso na Telles de Abreu noutras infelizes ocorrências leva-nos a ter a esperança de que é possível produzir alguns bons resultados mesmo após a pior tempestade financeira dos últimos 8 anos.
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