José Miguel Albuquerque, associado da área de Direito do Desporto da TELLES, em comentário ao Jornal de Desporto da Rádio Antena 1, analisa a decisão do Sporting Clube de Portugal em recorrer para o tribunal arbitral do desporto a sanção aplicada ao atleta Nuno Santos na sequência de um vidro partido no jogo da Supertaça.
O advogado da TELLES explica que este recurso pode compreender-se como «uma defesa intransigente do jogador que, para todos os efeitos, é capitão de equipa e que o Sporting entenda que é injustiçado com esta decisão».
José Miguel Albuquerque esclarece ainda a forma como o conselho de disciplina da federação chegou à sanção de oito jogos: «A sanção máxima seriam 10 jogos, a mínima seria um jogo. […] O conselho de disciplina da Federação entende que Nuno Santos declinou qualquer responsabilidade na queda do vidro» e citou o acórdão do referido conselho disciplinar que diz que o jogador «revela que este arguindo não reconhece o desvalor do seu comportamento, não tendo interiorizado suficiente e devidamente a sua culpa […]». Salienta também que «[O Conselho de disciplina da Federação Portuguesa de Futebol] considera que também é importante para a dosimetria da sanção, os danos causados pela queda do vidro, partindo sempre do pressuposto que o vidro caiu por culpa, ou em resultado, de uma ação do Nuno».
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