Neste dia em que o Luís Telles de Abreu nos deixou para sempre, dia de profunda tristeza e já de imensa saudade, quero lembrar o grande profissional que foi, o seu contributo enorme e essencial para a fundação da nossa sociedade, a quem permitiu a utilização do seu nome, o seu papel estruturante nos nossos desenvolvimento e afirmação e a ilimitada importância de que para mim profissionalmente se revestiu tê-lo tido como meu patrono e, depois, como meu colega de escritório e meu sócio durante quase trinta e três anos.
Por tudo isto, o Luís Telles de Abreu será por nós sempre recordado com gratidão e com muito afeto.
Seja-me permitido, porém, que recorde aqui o Luís Telles de Abreu sobretudo nos aspectos pessoais, os que hoje mais me tocam e me emocionam. Lembro, com muito carinho, a sua capacidade de ser amigo, o seu informalismo, a sua lealdade, a sua proximidade apesar das muito frequentes distâncias etárias, o seu sentido de humor, a sua capacidade de imitação, a sua graça, a sua forma de dizer, a sua maneira tão bonita e rigorosa de escrever, a sua rapidez de raciocínio e a ternura que colocava em tantos aspectos da sua vida. Lembro, também, a forma fraternal como me acompanhou em tantos momentos da minha vida e como comigo partilhou tristezas e alegrias.
À sua mulher, Isabel, suas filhas, Isabel, Marta e Joana, esta última nossa sócia, aos maridos destas e aos netos, a nossa sociedade e eu expressamos as mais sentidas e profundas condolências e o nosso acompanhamento amigo.
Oportunidades haverá, se Deus quiser, de mais e melhor recordarmos o nosso querido Luís Telles de Abreu.
Carlos Lucena
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